O conto de fadas inglês que tanto ocupou a mídia nos últimos dias fez milhares de pessoas pensarem na vida matrimonial.
Alguns pensaram na magia da cerimônia, na beleza das vestimentas, no glamur da nobreza da Inglaterra. Pensaram no deslumbre daquele casal tão simpático e no que representam como íconoes do modelo de casal jovem e moderno.
Outros pensaram na política. Pensaram no melhor para um reino de grande importância para todo o mundo. Especularam a respeito de uma abdicação do pai para que o filho fosse o próximo Rei da Inglaterra.
Muito compararam a mais nova princesa com a Lady Diana. Falaram da maneira de Kate se vestir, do seu modo de agir, do corpo, dos futuros compromissos. Porém, a comparação maior foi sobre o relacionamento do pai e do filho no que diz respeito ao matrimônio. Especulações sobre o futuro do casamento e sobre as pressões que a nova princesa, por ventura, irá enfrentar tomaram conta dos comentários da semana.
No entanto, poucos pensaram no significado maior deste evento faraônico: a celebração do amor e da fidelidade. Poucos pensaram na beleza e na benção do compromisso matrimonial.
Os olhares do princípe William à sua noiva, a delicadeza de seus gestos dianta de sua amada, faz lembrar o encontro de Rebeca e Isaque (GN 24, 63 e 64). Quase ninguém refletiu sobre o que estava realmente envolvido em todo o espetáculo.
Que celebração mais extraordinária é a celebração do amor, um encontro de olhares, uma promessa de amor eterno, uma aliança de fidelidade. Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne (GN 2, 23) deveria ser o hino entoado pelo casal de príncipes, por todos os casais do mundo.
Amor, esse substantivo abstrato, mas tão concreto a realização da felicidade daquele casal, foi pouco notado e comentado por esses dias de preparação da cerimônia real.
O casamento já aconteceu. Kate agora é Catherine William, duquesa de Cambridge. O príncipe já é figura importantíssima no cenário político mundial. Mas que as pessoas, e os príncipes, possam lembrar-se todos os dias na grandeza desse projeto tão antigo instituído por Deus: família. Que o mais novo casal real e todos pensem mais um pouco que o casamento é apenas o início da dádiva divina da construção de um lar. Que esse casamento tão badalado sirva para que homens e mulheres sonhem com seus contos de fadas. Que as pessoas não desistam do amor.
Deus, em sua infinita sabedoria, guarda, para cada um dos seus algo maravilhoso. Então, para aqueles que já se casaram: pensem no amor, sejam sábios e fiéis. Para os que vão se casar: pensem no amor, tenham sabedoria e planejem muito. Para aqueles que estão procurando seu grande amor: tenham sabedoria, paciência, sejam fiéis a si e a Deus e sonhem muito, acredito no amor demais e perceverem.